SEM O PROFESSOR, NÃO HÁ EDUCAÇÃO

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Por Eduardo Girão
Os computadores trazem muitas vantagens para a educação. São repletos de instrumentos interativos que podem realmente ajudar os alunos a adquirirem conhecimento. Há dinamismo, interatividade, cor, som, um universo sedutor. Porém, sem a força criativa de um profissional preparado, o pc pouco pode fazer para melhorar o ensino nas escolas. Para que isso não aconteça, primeiro, os professores não devem colocar a responsabilidade em cima de uma máquina. Ela foi criada (um dos objetivos) para nos servir, nos ajudar a encontrar meios de expandir a informação; não, o contrário. Os educadores que utilizam as novas tecnologias precisam dominar os recursos tecnológicos para poderem oferecer o que há de melhor aos alunos, porque dependendo da forma como são utilizados podem ser tanto uma contribuição positiva quanto negativa. O interessante que se crie um enigma para despertar a curiosidade dos estudantes. Esse enigma pode ser uma pergunta, uma resposta questionável, um teste, etc. Faça com que o estudante tenha curiosidade. É essencial que todos estejam conscientes que as máquinas por si sós não resolverão os problemas educacionais no Brasil. Elas – juntas com a força criativa dos educadores – poderão sim revolucionar o aprendizado no país, levando cultura a lugares longínquos e pobres. Se bem trabalhadas, podem até diminuir a desigualdade social (educacional) tão existente nos estados. Mas isso só será possível com a vontade e a sensibilidade do professor em ver esse novo mundo como sendo um mundo de oportunidade e sem barreira; porém, repleto de armadilhas as quais algumas devem ser criativamente bem direcionadas.

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