PROJETOS PODEM FAZER A DIFERENÇA NA ESCOLA

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Por Eduardo Girão
Dos teóricos que estudaram a pedagogia, John Dewey foi o que mais defendeu a democracia e a liberdade de pensamento como instrumento para a maturação emocional e intelectual dos alunos. Concordo com as ideias do autor, porque sei que a imposição dos objetos de estudo por parte de alguns educadores não funciona com a maioria dos estudantes. A escola ganha quando os alunos são ouvidos, as opiniões esclarecidas, dialogadas e colocadas (se for viável) em pratica.
O diálogo entre professor e aluno deve ter liberdade e clareza de pensamentos. Não deve existir espaço para a vaidade de nenhuma das partes. No final das contas, “o que importa é o crescimento dos jovens fisicamente, emocionalmente e intelectualmente”.
Quem deseja trabalhar com projetos na escola, John Dewey desenvolveu uma relação primordial entre teoria e prática. O teórico acreditava que os alunos aprendem melhor realizando tarefas práticas associadas aos conteúdos curriculares. A verdade é que o interesse dos jovens pelas disciplinas cresce quando o educador envolve atividades extraclasses. A Escola Honório Bezerra tem vários exemplos. Os estudantes devem ser estimulados a participar do aprendizado. Afinal, um dos papeis da escola não seria ensinar o jovem a viver no mundo?
John Dewey demostra de forma simples que o papel do professor é apresentar os conteúdos escolares de forma de questões ou problemas e jamais dar de antemão respostas ou soluções prontas. Concluindo: um projeto pode começar com uma dúvida, questão ou opinião e ganhar interesse de toda uma turma, uma comunidade escolar. Vamos trabalhar mais com a curiosidade dos alunos em sala de aula, instigando a pesquisa para que tenhamos jovens mais conscientes sobre si e a sociedade.

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