PROFESSORES DA EEF HONÓRIO BEZERRA SE UNEM PARA FALAR DA IMPORTÂNCIA DO NEGRO NA SOCIEDADE BRASILEIRA. COMO ABERTURA DO DIÁLOGO, ELES EXIBIRAM O FILME QUANTO VALE OU É POR QUILO. O FILME FAZ UMA COMPARAÇÃO ENTRE A ESCRAVATURA DO SÉCULO XVII E A SITUAÇÃO DO NEGRO NOS DIAS ATUAIS

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Antes da exibição do filme Quanto Vale ou É Por Quilo, os professores pediram para que os alunos fizessem uma pesquisa sobre personagens negras importantes do Brasil; além disso,os educandos ainda leram uma sinopse crítica sobre o longa-metragem - tudo para chamar a atenção deles em relação a película. Logo após a exibição, os alunos deram suas opiniões.

sinopse Sérgio Luís Bianchi é um cineasta brasileiro. Estudou cinema em Curitiba e posteriormente em São Paulo, onde se formou na Escola de Comunicações e Artes da USP, em 1972. O filme O filme, “Quanto Vale ou É Por Quilo?”, começa como uma narrativa histórica clássica, em pleno Brasil Colônia. Na cena de abertura do filme, Bianchi nos remete a um episódio envolvendo uma negra forra, interpretada por Zezé Motta, e o rapto de seu escravo por um proprietário branco, encarnado por Antônio Abujamra. Decidida a fazer valer um direito seu que fora desrespeitado, a ex-escrava segue os Capitães-do-mato, munida dos papéis que lhe asseguram a posse de seu escravo, legalmente adquirido. O episódio se conclui com seu posterior julgamento e condenação por invasão de propriedade do senhor branco. A cena, congelada, dialoga com a linguagem da televisão moderna. A estrutura narrativa dessas cenas, graças à locução em off comentando o episódio e cortes rápidos, com espaço reduzido para a exploração dramática do personagem, lembra os documentários televisivos. O filme faz uma analogia entre como eram os costumes e os métodos das classes dominantes no período colonial e a exploração das classes menos favorecidas da atualidade, por meio de cenas que exibem os dois momentos de forma alternada e possibilitam uma comparação entre estes por parte do telespectador. Os episódios mostram exemplos de uma crítica à beneficência social, às ONG’s e ao conceito de responsabilidade social das empresas. O discurso da participação e da postura politicamente correta, para o diretor, representa a última palavra em matéria de exploração da mão-de-obra barata e da mais valia. As ONGs surgem para preencher a fragilidade do Estado-nação dentro do capitalismo global no âmbito social. fonte:http://brazilianbullshit.wordpress.com/2012/04/16/resumo-filme-quanto-vale-ou-e-por-quilo-sergio-bianchi/

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