Alunos Aprendem que com a Dengue não se Brinca

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Educadores da Funasa ensinam a melhor maneira de combater a doença

Em Fortaleza, o bairro Ellery possui um dos maiores índices de infestação do mosquito aedes aegypiti. Na tentativa de conscientizar a comunidade sobre o problema, a Escola Honório Bezerra recebeu a visita dos educadores e mobilizadores sociais da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). Durante toda a semana, os alunos assistiram vídeos, participaram de palestras e de aulas interativas no Laboratório de Informática, receberam panfletos, fizeram um teste de conhecimento sobre o tema e até chegaram a ver amostras dos mosquitos presos em jarros de vidro. “Nosso desejo é despertar nesses jovens a importância da prevenção”, diz Cláudio Passos, educador social.
Atentos, os alunos prometeram colocar em prática as informações adquiridas. José Ivens, 12 anos, vai repassar para a família tudo que aprendeu. Ele não quer ver ninguém doente em casa. “Sempre guardo as garrafas vazias de cabeça para baixo”. O garoto está certo. Essa é uma das principais maneiras para evitar a procriação do mosquito transmissor. As outras regras são: manter a caixa d'água bem tampada; retirar a água acumulada das lajes; fazer furos nos pneus velhos e guardá-los em locais cobertos ou entregá-los em pontos de coleta; trocar a água dos bebedouros dos animais uma vez por dia, lavando-os com uma escova ou bucha; e manter os latões de lixo bem fechados.
Esta não é a primeira vez que a Escola Honório Bezerra abre as portas para os educadores da Funasa. O projeto Dengue faz parte do calendário escolar e é apoiado pelos professores que constantemente debatem o assunto com os estudantes. “Não podemos ficar de fora da luta contra essa doença que mata muita gente em todo o país”, afirma a professora de matemática Niedja de Paula.

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